Eu não conhecia o conceito de educação "on life". Realmente, é a evolução e re-volução na forma de ensinar e aprender! Realmente, alunos e professores merecem a possibilidade de utilizar diversas formas e meios para melhor ensinar, pesquisar, utilizando a integração de formas multimodais de aprendizado. E, quem nao evoluir e se adaptar, brevemente vai ter dificuldades tanto para aprender como para poder ensinar essa nova geração digitalizada e ja habituada a utilizar a diversidade de possibilidades de recursos para o ensino. A educação "ON LIFE" integra vários modos de aprendizagem, transendendo os limites entre os meios físico e digital..O aprendizado agora integra o ao vivo, o on line, as interações em grupos interativos e diversas possibilidades promovendo um ambiente de aprendizagem mais agradável e atraente. Para meu curso on line, ja estou imaginando as possibilidades de interconecçoes viaveis.
Que alegria saber disso, Vera!
Este nosso curso é todo baseado neste princípio.
Eu vi o nascimento dessa junção do online com o onlife acotecendo em sala de aula há algum tempo, nas aulas da pós graduação. Quando um assunto dado levanta dúvidas, imediatamente alguém saca o celular /tablet e exdibe um dado novo para contribuir na aula. Como professora, muitas vezes, eu mesma utilizo músicas, vídeos, e indico sites para complementar conteúdos,pois, na minha área, tem tanto conteúdo, que uma aula não abarca mais satisfatoriamente os alunos: sempre querem mais! Isso porque, alguns já chegam lotados de informações desencontradas, e já trazem as dúvidas para esclarecer na aula.
Eu penso: "imagina quanto será preciso pesquisar, estudar e apreender para suprir tamanha demanda?!
Já estamos competindo com as IAs, pelo menos no nível superior. Dessa forma, vejo que o professor, aquele que se entende como "detentor dos saberes" está sob ameaça. Li um artigo muito interessante na IA Scispace que diz:
"Os professores na nova era digital exigem competências aprimoradas para navegar efetivamente no cenário educacional em evolução. A pesquisa enfatiza a relação crucial entre o uso de tecnologias de informação e competências digitais entre professores, destacando a necessidade de treinamento adicional em contextos urbanos não modernizados e para adultos mais velhos com experiência digital limitada [1] . O estudo das competências digitais entre professores é um ponto focal na Agenda Digital Europeia para a Educação, enfatizando a importância das habilidades digitais e atitudes de TIC na educação [4] [5] . A integração de tecnologias educacionais digitais é essencial para formas remotas e mistas de treinamento eficaz, necessitando de melhoria contínua das habilidades digitais dos professores para criar experiências de aprendizagem envolventes e fortalecedoras [3] . Compreender o impacto da socialização da Internet na Geração Z ressalta a necessidade de os professores se adaptarem à nova vida digital da sociedade e prestarem atenção especial à educação e sua base metodológica ["
Exatamente, Ana! Esse professor "detentor dos saberes", está perdendo espaço há bastante tempo, mas agora, é definitivo até porque, como tu mesma falas, os estudantes (desde a escola primária) chegam na sala de aula com muitas informações e experiências muito diferentes das nossas.
O acesso ao conhecimento mudou e a escola/universidade precisa se adaptar a essas mudanças também.
A pergunta continua sendo a mesma da primeira semana: qual é o nosso papel e o papel da escola na Sociedade do Conhecimento?
Achei bem interessante esse conceito de onlife. Acredito que esses variados modos de ensino proposto ajuda a englobar mais formas de aprendizado, além de estar andando junto com as novas tecnologias e com o ensino online.
O onlife pode aumentar o interesse pelo aprendizado da nova geração, que está cada vez mais familiarizada com essas novas tecnologias (e muitos nem sabem como pesquisar em livros e nem o que é Barsa, ou não gostam) e até estimular as gerações anteriores - que muitas vezes tem dificuldade com o online e que estão cada vez mais sendo "obrigados" a migrar pra esse universo, pela digitização de serviços básicos como acesso ao banco - à estarem nesse ambiente online.
O termo ONlife também foi novo para mim!
eU JÁ CONhECIA O TERMO por causa das aulas no clube Digital sem mistérios e as indicações de leitura da profe.
Um dos artigos que achei interessante, foi sobre o interesse dos professores em continuar a utilizar a tecnologia mesmo depois de ter acabado a pandemia.
Isso me permitiu refletir sobre minha prática de trabalho e estudo e descobri que sou uma idosa conectada no mundo. heheheheh
Procurei algumas informações no gemini, meu queridinho atual:
A Educação OnLIFE propõe um modelo de ensino híbrido e ecológico, que integra o melhor dos dois mundos:
- Presencial: valoriza a interação humana e as experiências em ambientes físicos.
- Digital: utiliza tecnologias digitais para ampliar as possibilidades de ensino e aprendizagem, de forma criativa e engajadora.
Mas o que torna a Educação OnLIFE realmente especial?
- Foco no protagonismo do aluno: o aluno assume um papel central no processo de aprendizagem, explorando seus interesses e desenvolvendo autonomia.
- Aprendizagem contextualizada: os conteúdos se conectam com a realidade do aluno, preparando-o para os desafios do mundo atual.
- Diversidade de metodologias: desde aulas expositivas até gamificação e projetos colaborativos, as metodologias são flexíveis e adaptadas às necessidades dos alunos.
- Cultura colaborativa: a colaboração entre alunos, professores, pais e comunidade é essencial para o sucesso da aprendizagem.
- Uso consciente das tecnologias: as tecnologias digitais são ferramentas para potencializar a aprendizagem, não um fim em si mesmas.
Eu ainda tenho algumas dúvidas a respeito dessas características. Me chama atenção duas delas: Cultura colaborativa e Uso consciente das tecnologias.
Uma característica que ele não cita é: a relativização dos saberes engessados dos professores.
Eu gosto muito dessa possibilidade de hibridismo entre metodologias, ferramentas, ambientes e agentes pois nunca acreditei nas divisões, sabe?
Nem na divisão de responsabilidades no processo de ensino-aprendizagem 😊
Neste sentido de hibridismo, podemos perceber a importância de se desenvolver uma cultura de colaboração (que como já vimos em outras discussões aqui no fórum, passa também, pela colaboração entre atores humanos e não humanos).
O uso consciente da tecnologia também estamos discutindo quando percebemos a necessidade de incluir o uso das IAs no nosso trabalho sem nos deixarmos dominar por elas.
Os saberes engessados dos professores “bancários” já está em questão há muitos anos e a própria resistência de alguns profissionais em participar de formações que não sejam obrigatórias ou diretamente ligadas ao seu plano de carreira, é uma prova disso.
Esses profissionais engessados não estão somente na Educação e ao mesmo tempo que eu sempre que eu acho que eles estão se aposentado, eu tenho a impressão de ver uma nova leva chegando...
E aí eu me pergunto o que nós estamos privilegiando na formação de professores?
Adoro um conhecimento novo e quando vem de fontes seguras, melhor ainda!
Eu nunca tinha ouvido falar em educação ONLIFE, assim, quando vi seu convite para participar deste trabalho eu fiquei curiosa e animada. Antes de pesquisar a definição conforme você pediu aqui, eu tinha formado na minha mente que ONLIFE dizia respeito a algo mais saudável, ecolôgico, holístico! kkkk.
É fato que a internet veio com uma enxurrada de informações e agora as pessoas e as redes sociais vêm com uma enxurrada de conhecimentos. Às vezes me sinto sufocada com o online! Então eu imaginei à princípio que iríamos ter acesso a um conhecimento de ensino/aprendizagem online que fosse mais "suave".
Mas agora, ao ver a definição através da pesquisa no Scispace(que eu também não conhecia), e lendo as respostas das colegas, compreendo que não é bem isso, mas tem uma relação, pois na forma que está apresentado nos artigos, percebo que a educação onlife engloba uma forma menos caótica do que foi com a pandemia, mais organizada e harmonizada. É um novo movimento, para uma nova era que exige novas competências onde novos conhecimentos, habilidades e atitudes devem ser desenvolvidas. As coisas já caminhavam neste sentido, mas parece que a pandemia acelerou tudo. E no meio disso estamos nós, professores, em meio ao turbilhão buscando meios de ser professor nessa nova era.
Sim, Adriana! Tem relação sim, inclusive fala-se em “ecossistema de ensino-aprendizagem” que é o que nós estamos tentando criar aqui 😊
Eu gosto muito também da definição do professor Joao Mattar. No artigo, Novos Ha(bit)ares Pedagógicos: uma Perspectiva de Educação Híbrida Ligada à Vida, ele traduz a Educação OnLIFE como “educação ligada à vida”.
Discuto um pouco este conceito neste post no LinkedIn, onde também falo um pouco sobre a nossa formação aqui, olha se gostas: https://www.linkedin.com/feed/update/urn:li:activity:7217249468507709441/
Muitas pessoas acham, Gilvanete :-)